No terceiro encontro do grupo de
estudos de sombras estavam presentes Mario Piragibe, Letícia Mariano, Valéria
Gianechini, Welerson Filho e Victor
Rodrigues (antigo e flutuante integrante
do grupo o qual esperamos resgatar de vez para as sombras rs).
Iniciamos o trabalho cada qual
realizando sua própria seqüência de alongamento para “acordar” o corpo e ativar
estado de atenção plena. E naturalmente
o aquecimento que iniciara individualmente tornou-se coletivo.
Partimos para o trabalho das
articulações e algumas escalas corporais de Decroux conduzidos por Welerson.
Além disso, relembramos os andares da mímica corporal dramática, que ainda
parece ressoar nos corpos dos atores como algo desajeitado e sem ritmo.
Diferente das escalas nas quais já se pode observar alguma melhoria no que se
refere à limpeza e precisão.
No momento seguinte nos dividimos
em duplas para trabalharmos a correção das escalas de frente a nossa sombra.
Descobrimos durante esses três encontros, o quão a própria sombra pode nos dar
respostas precisas quanto aos nossos “erros” na execução das escalas
corporais.
Achávamos inicialmente que
precisávamos de espelhos para realizar esta tarefa, mas não: a sombra nos
revela o suficiente para “reeducar” o movimento sem revelar nossa imagem completa. Este trabalho me parece importante porque o
esmero na atenção empregada na execução do movimento não garante o êxito da atividade. Todos nós em algum momento no trabalho com as
escalas tivemos nossas posturas corrigidas enquanto tínhamos a certeza de que
estávamos realizando a postura corretamente.
Do exercício de correção das
escalas, partimos para um momento de experimentação livre da relação entre
duplas. Foi interessante perceber a influência da trilha sonora que acabou por
conferir um certo ar cômico tanto na minha relação com a minha parceira Letícia
quanto na relação entre Mario e Victor, uma atmosfera de brincadeira que rendeu
bons momentos de criação.
Em seguida, ampliamos o exercício
de duplas para um exercício coletivo utilizando lanternas (um foco estático e
outro móvel e num momento posterior dois focos móveis). Assim, todos do grupo
se revezavam entre assistir, manusear um dos focos ou experimentar formas e
movimentos nas sombras. Um grande experimento improvisacional que nos trouxe não
somente formas inacabadas, como momentos que pareciam criados a partir de uma
dramaturgia.
Esse post foi escrito poir Valéria Gianechini.
Esse post foi escrito poir Valéria Gianechini.
Senhores, creio temos agora necessidade de trabalhor com as fotos e vídeos que prroduzimos nos ensaios. Temos que produzir mais desse material, trocar e postar junto com os comentários.
ResponderExcluirbjs!